Já foi apresentada a Estratégia de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética 2023 -2050 (ELPPE)

2024-02-16

Com o objetivo de estabelecer metas e objetivos concretos no combate à pobreza energética, foi publicada a Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2023-2050 (ELPPE).

A AdEPorto esteve presente na sessão da ELPPE 2023-2050, na Biblioteca de Alcântara, em Lisboa, no passado dia 12 de janeiro, com o projeto “Asprela + Sustentável”. Este projeto, apresentado por Rui Pimenta, CEO da AdEPorto, é um laboratório para testar serviços e tecnologias inovadoras e tem como objetivo auxiliar a transição energética e a neutralidade carbónica, no Município do Porto, enquadrando-se, assim, nas principais metas da ELPPE que pretende erradicar a pobreza energética em Portugal até 2050, protegendo os consumidores vulneráveis e integrando-os de forma ativa na transição energética e climática.
Destacamos a Comunidade de Energia Renovável de Agra do Amial, no âmbito do projeto “Asprela + Sustentável”, e, ainda, balcões de atendimento em 5 municípios pelo Porto Energy Hub, coordenados pela AdEPorto, como iniciativas alinhadas com os objetivos de combate à pobreza energética da ELPPE.

Esta apresentação pública foi presidida pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, estando também presente a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva e a Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia. Contou, ainda, com a participação de outras entidades, como, a ADENE, Fundo Ambiental, DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia, Associação Zero, Instituto Nacional de Estatística, Nova School of Business and Economics, FCT Nova University of Lisbon e Fundação Calouste Gulbenkian.

Saiba quais são os eixos estratégicos da ELPPE:
  • Sustentabilidade energética e ambiental da habitação;
  • Acesso universal a serviços energéticos;
  • Ação territorial integrada;
  • Promoção do conhecimento e atuação informada.
Para implementação da ELPPE será criado o Observatório Nacional da Pobreza Energética (ONPE-PT), presidida pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia, com o apoio técnico e operacional da ADENE – Agência para a Energia.  

O documento publicado salienta que a pobreza energética afeta o bem-estar social, a qualidade de vida, a saúde e produtividade, não sendo exclusiva das famílias em carência económica, incluindo aquelas que adotam práticas de restrição de uso de energia devido a custos. Uma estratégia construída para proteger os consumidores vulneráveis e integrá-los ativamente na transição energética e climática.