Sabendo que todos os recursos são finitos e que a sua utilização gera impactos no meio envolvente, é importante definir uma estratégia de atuação que garanta que os recursos disponíveis são utilizados de forma eficiente. Para definir uma estratégia adequada é necessário começar por fazer um diagnóstico energético-ambiental, completado por uma análise de sensibilidade relativamente a cenários prováveis, isto é:
 

a) identificação da matriz de energia (caracterização dos consumos de energia primária, energia final e das emissões de CO2 associadas a esse consumo); 

 

b) identificação de intervenções passíveis de reduzir os consumos identificados;

 

c) construção de cenários de evolução de consumos, tendo em atenção perspetivas de evolução populacional, económica e diferentes graus de implementação das medidas identificadas em b) e análise de custos e benefícios associados a cada cenário. 

 

Uma vez feito o diagnóstico energético, será estabelecida uma estratégia energética, identificando as oportunidades, os parceiros, as ferramentas e os meios. Com estes passos, devidamente reportados, estão criadas as condições para que a estratégia possa ser definida e assumida pelos decisores políticos com competências para o efeito.

 

É com base nesta visão da estratégia para a gestão energético-ambiental a um nível local que se define e implementa o Plano Energético, que compila todas as medidas identificadas e quantificadas como consequência do exercício de implementação da estratégia para um dado período de tempo.

Matriz Energética

Caraterização do território em termos de energia (água e materiais, numa fase posterior) que permitirá fazer o diagnóstico da situação e identificar as eventuais necessidades. 

Estratégia Energética

Identificação das oportunidades e dos parceiros. Aspetos como estratégias para a promoção da eficiência energética, quais as fontes de energia novas e renováveis e a difusão das novas tecnologias energéticas serão certamente tratados.

Plano Energético

Implementação da estratégia definida e a materialização das medidas identificadas como necessárias definido para um determinado horizonte temporal. 

Os projetos desenvolvidos pela AdEPorto pretendem acrescentar valor, do ponto de vista do desempenho energético-ambiental, às ações planeadas pelos municípios e por todas as outras entidades que atuam no território, beneficiando o cidadão.

Além do diagnóstico, estratégia e plano, outras orientações podem ser desenvolvidas, nomeadamente, guias de termos de referência e procedimentos de eficiência energética específicos para a reabilitação urbana, para o edificado social existente, para os edifícios públicos, incluindo escolas, piscinas, pavilhões, etc.; licenciamento e certificação de edifícios em termos de desempenho térmico de acordo com a regulamentação em vigor; auditorias energéticas e de qualidade do ar interior em edifícios públicos e, a partir daí, identificar as medidas a ser adotadas a diferentes níveis: construção, sistemas mecânicos, gestão, etc..

A AdEPorto trabalha em colaboração com outras agências a nível nacional e europeu, tendo em perspetiva o intercâmbio de experiências e informação.

Os objetivos associados ao benchmarking nacional e europeu centram-se na partilha de informação e de experiências, bem como na partilha de resultados de projetos bem sucedidos, na apresentação do balanço de atividades e dos projetos levados a cabo pela AdEPorto.

Acrescentar valor, do ponto de vista do desempenho energético-ambiental, às ações planeadas pelos municípios, por outras entidades atuando em seu nome, e pelos outros Associados.